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Sentia-o em todo o lado, mas especialmente no liceu: era uma moça simples e “normal” (dizia) mas para além da beleza física, tinha mais qualquer coisa: boa aluna, boa amiga, enérgica e sempre com vontade de participar em tudo o que o liceu organizava, era também excelente companheira de diversão.
Nas excursões do liceu era a “entertainer” de serviço e todos a respeitavam e reconheciam. Os jovens tentavam as suas sortes nos amores, e as jovens dividiam-se: umas seguiam-na cegamente, outras invejavam e afastavam-se. Era, sem dúvida, a menina do liceu que todos conheciam e de quem gostavam.
A vida seguiu: a miúda mais bonita do liceu cresceu, seguiu o seu caminho, fez um percurso profissional de sucesso e reconhecimento, realizada também na vida privada, tudo corria muito bem, e os anos foram passando. Até que a miúda mais bonita do liceu, que não se esquecia do passado, teimava em ser reconhecida com a namoradinha do liceu.
Excerto do artigo de opinião escrito por Isabel Moço, coordenadora e professora de Recursos Humanos na Universidade Europeia, para o jornal Human Resources Portugal. O artigo completo encontra-se aqui.
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