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Cibersegurança: O que é e para que serve?

Tecnologias e Engenharia

26 de Agosto de 2025
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Para gestores de cibersegurança, as tecnologias da informação e comunicação (TIC) aceleram operações e decisões, mas ampliam a superfície de ataque e introduzem vetores de risco que podem afetar a continuidade de negócio, a integridade dos dados e a resiliência operacional, tanto no sector privado como no Estado.

Este contexto exige governação e gestão de risco estruturadas, conformidade regulatória (RGPD, NIS2), controlo de vulnerabilidades e capacidades robustas de deteção, resposta e recuperação para salvaguardar ativos e infraestruturas críticas.

A Pós-graduação em Cibersegurança, também disponível como formação online, prepara profissionais e gestores para responder aos desafios da segurança digital com uma formação multidisciplinar em tecnologia, gestão, direito e inovação.

De igual modo, o Executive Master Online em Cibersegurança Estratégica forma líderes capazes de enfrentar os desafios mais complexos da segurança digital ao unir teoria avançada e prática de mercado.

Cibersegurança: o que é e para que serve?

A cibersegurança é o conjunto de ações dirigidas a proteger os equipamentos informáticos de uso comum, servidores, sistemas eletrónicos e redes de possíveis ataques maliciosos e tentativas de roubo de informação ou controlo de dispositivos. O seu principal objetivo é proteger essa infraestrutura digital e garantir o seu correto funcionamento e integridade.

A cibersegurança encarrega-se de prevenir os ataques informáticos, detetar vulnerabilidades e identificar possíveis brechas de segurança para corrigir as falhas que colocam em risco as redes e dispositivos.

Também tem a missão de detetar qualquer tipo de atividade maliciosa contra os sistemas informáticos para mitigar o ataque a tempo e, se não for possível, aplicar as ações corretivas necessárias para isolar e expulsar essa ameaça com o intuito de recuperar a informação e restabelecer a funcionalidade do sistema afetado.

Quais os principais tipos de cibersegurança?

Atualmente, existem diferentes tipos de cibersegurança, cada um focado em componentes específicos do sistema a proteger, como, por exemplo:

  • Segurança de hardware: todas as operações informáticas sempre incluem um dispositivo, seja físico, mediante um emulador ou cloud, pelo que é necessário proteger esses componentes de possíveis ataques. Para isso, os designers de hardware incluem tecnologias de segurança integradas que protegem as superfícies das principais ameaças informáticas. Os módulos de segurança de hardware, por exemplo, são dispositivos de hardware reforçados e à prova de manipulações que protegem os processos criptográficos.
  • Segurança de software: estas medidas de cibersegurança centram-se em prevenir qualquer falha nos sistemas informáticos, seja o sistema operativo, programas ou aplicações, para evitar intromissões não autorizadas. Tal é o caso dos antivírus que se instalam em computadores e telemóveis ou das atualizações de programas que protegem de novos vírus e malware.
  • Segurança de redes: este tipo de cibersegurança visa implementar filtros para proteger o hardware e a informação que este contém. Protege a integridade dos dados e a informação no processo de emissão, trânsito e receção, de modo que não possa ser intercetada ou decifrada. Para isso, é possível recorrer a um firewall, uma VPN ou filtros anti-spam.

E quais são as principais ameaças à cibersegurança?

Os atores mal-intencionados desenvolvem várias formas de explorar as vulnerabilidades dos sistemas, o que inclui fatores técnicos, humanos, processuais e físicos — em contextos IT, OT/ICS, IoT, cloud e cadeia de fornecimento.

Estas são algumas ameaças fulcrais a que se deve prestar atenção:

  • Má gestão de acessos.
  • Roubo físico de dispositivos.
  • Erros de configuração/processo.
  • Engenharia social e fraude por BEC.
  • Falhas de conformidade (como RGPD).

O que é uma ameaça informática?

As ameaças informáticas são ações que aproveitam uma vulnerabilidade para atacar ou invadir um sistema informático. Atualmente, as principais ameaças informáticas provêm de ataques externos, embora também existam ameaças internas resultantes do roubo de informação ou do uso inadequado dos sistemas.

No geral, as ameaças informáticas enfrentam três grandes perigos:

  1. Ciberataques: ações técnicas dirigidas contra sistemas e redes, como ataques DDoS, exploração de vulnerabilidades ou infeção por malware, com o objetivo de roubar informação ou interromper serviços.
  2. Cibercrime: ataques com fins financeiros, como fraudes online, roubo de credenciais ou campanhas de ransomware, como o conhecido WannaCry.
  3. Ciberterrorismo: utilização de ataques informáticos para enfraquecer infraestruturas críticas ou gerar pânico social, embora seja menos frequente do que o cibercrime.

Quais os principais ataques cibernéticos que uma empresa pode sofrer?

Conhecer estas ameaças é essencial para reforçar a proteção de dados, implementar boas práticas de segurança digital e aumentar a maturidade de defesa contra ataques informáticos.

Software malicioso (malware)

O malware é uma das maiores ameaças à cibersegurança. Engloba vírus, worms, spyware e ransomware, sendo usado para roubo de dados, alteração de ficheiros ou criação de acessos ocultos (backdoors). Muitas vezes instala-se por meio de links fraudulentos ou anexos infetados, comprometendo a segurança digital de organizações e utilizadores.

Phishing e engenharia social

Ataques de phishing exploram a confiança humana para obter credenciais ou instalar malware. E-mails ou mensagens falsas simulam entidades de confiança e induzem o utilizador a clicar em links ou descarregar ficheiros. Hoje, técnicas de engenharia social alimentadas por inteligência artificial tornam estas fraudes mais difíceis de detetar, o que aumenta o risco de comprometimento de dados.

Ransomware (ciberextorsão)

Um dos ataques informáticos mais prejudiciais, o ransomware encripta dados e exige resgates em criptomoedas. Pode ser difundido amplamente ou operado manualmente, podendo explorar redes durante semanas antes de executar a extorsão. Este tipo de ameaça tem impacto direto na continuidade de negócio e na reputação organizacional.

Ameaças à identidade

O roubo de credenciais por meio de phishing ou ataques de força bruta permite que cibercriminosos se façam passar por utilizadores legítimos. Este acesso privilegiado é utilizado para explorar sistemas, comprometer contas e obter informações sensíveis de forma silenciosa.

Comprometimento de e-mail empresarial

Um dos ataques mais frequentes em ambientes corporativos. Os atacantes assumem ou falsificam endereços de e-mail de executivos ou parceiros de confiança para induzir transferências financeiras fraudulentas ou o envio de dados estratégicos.

Ataques DoS e DDoS

Estes ataques sobrecarregam servidores e redes com tráfego massivo e tornam os serviços indisponíveis, prejudicando a resiliência operacional. São cada vez mais usados para interromper negócios online e explorar falhas em infraestruturas críticas.

Como proteger a empresa de um ataque cibernético?

Prevê-se que os gastos com segurança apresentem um crescimento sustentado entre 2023 a 2028 e atinja os 377 mil milhões de dólares em 2028. Isto mostra a preocupação crescente das empresas com a cibersegurança.

Proteger uma empresa contra ataques cibernéticos requer tecnologia, processos e formação especializada. Investir num curso de cibersegurança ajuda a reconhecer ameaças como phishing ou ransomware e aplicar boas práticas de proteção de dados. Esta qualificação profissional fortalece a segurança digital e aumenta a resiliência da organização no mercado atual.

Se tem interesse na carreira em cibersegurança, ao frequentar os programas de cibersegurança da Universidade Europeia poderá compreender o que é uma vulnerabilidade informática e aplicar protocolos de segurança.