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O papel das energias renováveis na transformação do sector energético e do mercado de trabalho

Gestão

27 de Outubro de 2025
o que são as energias renováveis

A transformação energética está a redefinir como o mundo transforma, utiliza e pensa a energia. Com os impactos das alterações climáticas cada vez mais evidentes e os compromissos assumidos no Acordo de Paris e no Pacto Ecológico Europeu, que exigem ações concretas, as energias renováveis deixaram de ser uma alternativa promissora para se tornarem uma prioridade estratégica à escala global.

Esta transição afeta diretamente sectores económicos, políticas públicas e, acima de tudo, o mercado de trabalho.

Portugal é atualmente um dos países líderes da União Europeia na produção elétrica a partir de fontes renováveis, sendo o 2.º país da UE que mais produz eletricidade a partir de fontes renováveis.

No entanto, esta revolução verde não depende apenas de inovação tecnológica: exige também profissionais com competências em gestão, planeamento, visão estratégica e sensibilidade ambiental.

A Pós-Graduação Online em Gestão de Energias Renováveis da Universidade Europeia foi criada precisamente para responder a essa necessidade. Por meio de uma abordagem prática e multidisciplinar, este curso prepara profissionais para a liderança de projetos sustentáveis em contextos empresariais, institucionais ou de consultoria especializada.

Neste artigo, serão analisados o significado de energias renováveis, os seus principais tipos, as vantagens que oferecem e as diferenças em relação às fontes de energia não renováveis. O objetivo é fornecer uma visão abrangente e atualizada de um sector em crescimento acelerado que exige conhecimento técnico, visão estratégica e capacidade de decisão fundamentada.

O que são as fontes de energia renovável?

As fontes de energia renovável são obtidas a partir de recursos naturais capazes de se regenerar num intervalo de tempo compatível com a escala humana.

Por oposição aos combustíveis fósseis (como o carvão, o petróleo ou o gás natural), as fontes renováveis não se esgotam com a sua utilização, nem dependem de reservas subterrâneas finitas. Esta característica torna-as fundamentais para a construção de um modelo energético sustentável, resiliente e alinhado com os desafios climáticos e geopolíticos do século XXI.

Entre os exemplos mais comuns, contam-se as energias solar (proveniente da radiação do sol), eólica (gerada pelo aproveitamento do vento), hídrica (obtida a partir da força da água), geotérmica (derivada do calor interno da Terra) e ainda a biomassa (com origem em resíduos orgânicos).

Estas fontes partilham uma vantagem estrutural: geram níveis muito baixos — ou mesmo nulos — de emissões de gases com efeito de estufa, alinhando-se com as metas de neutralidade carbónica estabelecidas por organismos internacionais como a Agência Internacional de Energia (IEA) e a União Europeia (UE).

A relevância das fontes de energia renovável não é apenas ambiental, mas também económica, tecnológica e estratégica. Em contextos de instabilidade nos mercados energéticos globais, como os provocados pela guerra Russo-Ucraniana ou pelas variações abruptas do preço do petróleo, os países que investem em fontes renováveis tendem a apresentar maior autonomia energética, menor exposição a choques externos e melhor desempenho económico a longo prazo.

Em Portugal, esta realidade tem uma expressão concreta: o país tem aumentado consistentemente a sua produção elétrica com base em energias renováveis.

Conforme o Relatório do Estado do Ambiente 2023, 63% da produção elétrica nacional teve origem em fontes de energia renovável, segundo a APA/DGEG. Este indicador refere-se à eletricidade efetivamente gerada no território nacional, não ao consumo total.

Esta trajetória posiciona o país entre os líderes europeus no sector e reforça a necessidade de capacitação de profissionais que saibam não só operar, mas também gerir estrategicamente sistemas energéticos sustentáveis, avaliando risco, custo, impacto e retorno.

Os vários tipos de fonte de energia renovável

As fontes de energia renovável não são uma solução única, mas sim um conjunto diversificado de fontes com características distintas, aplicações específicas e níveis variados de maturidade tecnológica.

Compreender todos os tipos de energia renovável é essencial para delinear estratégias energéticas eficazes, identificar oportunidades de investimento e antecipar os perfis profissionais mais procurados num sector em rápida transformação.

Energia solar

A energia solar é uma das fontes mais promissoras e acessíveis. Pode ser utilizada de duas formas principais: mediante sistemas fotovoltaicos, que convertem a radiação solar diretamente em eletricidade, ou por via da energia solar térmica, que utiliza o calor do sol para aquecimento de águas, ambientes ou produção de electricidade.

Portugal, pelas suas condições geográficas e pelo elevado índice de radiação solar, apresenta-se como uma das principais potenciais fontes solares da Europa. Segundo a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), em 2024, a capacidade renovável instalada cresceu 8% face ao final de 2023, sendo que cerca de 86% deste crescimento se deve à energia solar fotovoltaica.

Do ponto de vista da gestão, trata-se de uma fonte altamente escalável, com custos de produção em queda e forte viabilidade em soluções descentralizadas (como autoconsumo ou comunidades energéticas).

Energia eólica

Em Portugal, a energia eólica é uma das fontes renováveis mais consolidadas. Em 2023, representou cerca de 35,4% da eletricidade produzida a partir de fontes renováveis.

Os parques eólicos exigem planeamento territorial, estudos de impacto ambiental, monitorização contínua e manutenção técnica especializada.

A nível europeu, a aposta na energia eólica offshore (no mar) está a crescer de forma significativa, especialmente no Norte da Europa, mas Portugal já iniciou também os primeiros estudos para o licenciamento desta tecnologia em zonas costeiras.

Energia hídrica

Historicamente dominante em Portugal, a energia hídrica utiliza o movimento da água (sobretudo em barragens) para gerar eletricidade. Apesar de ser uma fonte limpa, o seu impacto ambiental pode ser elevado, sobretudo na biodiversidade e nos ecossistemas fluviais.

Por isso, a construção de grandes infraestruturas hídricas implica uma gestão rigorosa, equilibrando produção energética, abastecimento de água e preservação ambiental.

Atualmente, os projetos de energia hídrica são frequentemente complementados por sistemas de bombagem reversível, que permitem armazenar energia em momentos de baixa procura e reutilizá-la em picos de consumo. Esta capacidade de atuar como “bateria natural” é estratégica para equilibrar redes com elevada penetração de fontes intermitentes como o sol e o vento.

Energia geotérmica

A energia geotérmica utiliza o calor proveniente do interior da Terra e pode ser aplicada ao aquecimento direto ou à produção de energia elétrica. É uma fonte renovável especialmente relevante em áreas de atividade vulcânica, como os Açores.

Embora ainda pouco explorada no continente, a geotermia de baixa entalpia (para climatização de edifícios, por exemplo) tem potencial de crescimento, sobretudo em contextos urbanos e em edifícios de elevada eficiência energética.

Energia dos oceanos

Menos desenvolvida a nível comercial, a energia dos oceanos inclui tecnologias como:

  • Energia das ondas (captura do movimento da superfície do mar).
  • Energia das marés (diferença entre maré alta e maré baixa).
  • Energia térmica oceânica (diferença de temperatura entre a superfície e as camadas profundas).
  • Energia de correntes marítimas.

Portugal tem uma posição geográfica privilegiada para o desenvolvimento deste tipo de soluções, sendo a conceção do Pico OWC, nos Açores, um projeto-piloto pioneiro de produção elétrica a partir das ondas do mar, integrado na rede elétrica. No entanto, a escala comercial ainda enfrenta barreiras tecnológicas e de investimento.

Biomassa

O aproveitamento da biomassa como fonte de energia utiliza resíduos orgânicos (florestais, agrícolas ou urbanos) para produzir calor e eletricidade por meio da combustão, gaseificação ou digestão anaeróbia. É considerada renovável quando respeita princípios de sustentabilidade na recolha da matéria-prima e não compromete a regeneração natural dos ecossistemas.

Em Portugal, a biomassa florestal assume particular importância, dada a extensa área de cobertura florestal e os desafios associados à prevenção de incêndios. A sua valorização energética contribui para a limpeza das matas e para a dinamização das economias locais, especialmente em zonas do interior.

Considerações estratégicas

Do ponto de vista de gestão, cada tipo de energia renovável requer abordagens distintas no que toca a:

  • Planeamento e investimento inicial.
  • Custos operacionais e manutenção.
  • Intermitência e integração na rede elétrica.
  • Licenciamento, impacto ambiental e regulação.
  • Modelos de negócio (centralizados vs. descentralizados).

Para profissionais que atuam na gestão energética, dominar as particularidades de cada tecnologia é fundamental para desenhar soluções técnicas viáveis, sustentáveis e economicamente competitivas.

Qual é a diferença entre fontes de energia renováveis e não renováveis?

Distinguir entre fontes de energia renováveis e tradicionais é essencial para compreender os princípios que sustentam a transição energética e os impactos ambientais e económicos de cada alternativa.

As fontes renováveis baseiam-se em recursos naturais que se regeneram de forma contínua, como o sol, o vento e a água. São consideradas inesgotáveis à escala humana e, geralmente, apresentam impacto ambiental reduzido, sobretudo nas emissões de dióxido de carbono (CO2).

Além disso, o seu custo tende a diminuir com o avanço tecnológico e a sua disponibilidade é relativamente distribuída em diferentes regiões geográficas, o que favorece a independência energética.

Já as fontes de energia tradicionais provêm de depósitos geológicos finitos que, uma vez esgotados, não podem ser repostos. Entre elas, incluem-se o petróleo, o carvão, o gás natural e o urânio.

A extração e a utilização estão diretamente associadas a elevados níveis de emissões de gases, instabilidade geopolítica, poluição ambiental e forte volatilidade de preços. Por se concentrarem em determinados territórios, contribuem também para desequilíbrios no acesso à energia.

Esta diferença não é apenas técnica; é estratégica. As energias renováveis estão na base de novos modelos energéticos mais descentralizados, digitais e sustentáveis. As energias tradicionais mantêm lógicas industriais clássicas, com infraestruturas centralizadas, investimentos iniciais elevados e riscos ambientais.

A transição energética em curso na Europa (e também em Portugal) baseia-se justamente na substituição progressiva das fontes fósseis por soluções limpas, seguras e economicamente viáveis a longo prazo. Trata-se de uma transformação profunda que exige novas competências técnicas e capacidade de gestão integrada tanto a nível público, como privado.

Vantagens das energias renováveis

As energias renováveis oferecem um conjunto de vantagens multidimensionais que vão muito além da redução de emissões. Estas vantagens estendem-se aos planos económico, ambiental, social, tecnológico e até geopolítico, tornando esta aposta cada vez mais estratégica para empresas, governos e instituições internacionais.

Do ponto de vista ambiental, o principal benefício prende-se com a redução significativa dos gases com efeito de estufa, em especial o dióxido de carbono. A substituição progressiva de fontes fósseis por energias limpas é um passo fundamental para cumprir os objetivos do Acordo de Paris e atingir a neutralidade carbónica até 2050.

Além disso, as energias renováveis produzem menos resíduos tóxicos, não dependem de processos de combustão e contribuem para a melhoria da qualidade do ar e da saúde pública.

Em termos económicos, a queda contínua dos custos de instalação e operação de tecnologias como a solar e a eólica tornou estas soluções não só viáveis, mas também mais competitivas do que as alternativas tradicionais.

Consoante a Agência Internacional para as Energias Renováveis – IRENA, o custo nivelado de eletricidade (LCOE) da energia solar fotovoltaica utilitária caiu cerca de 90% desde 2010 (refletindo progressos significativos no que respeita ao custo de módulos e inversores, à eficiência e às economias de escala), tornando-a uma das opções mais económicas do ponto de vista global.

A estabilidade dos custos operacionais (por não dependerem da compra de combustível) permite uma ainda maior previsibilidade orçamental tanto em projetos públicos, como privados.

Socialmente, o sector das energias renováveis demonstra um elevado potencial de criação de emprego qualificado; estima-se que o número de postos de trabalho neste sector ultrapasse os 38 milhões a nível mundial até 2030, abrangendo áreas como engenharia, planeamento, manutenção, gestão de projetos, consultoria, auditoria energética e muito mais.

Em Portugal, esta tendência tem reflexo na expansão de empresas especializadas, no aumento de projetos de autoconsumo e na procura por perfis profissionais com formação técnica e competências de gestão.

No plano tecnológico, as energias renováveis são o motor de uma nova geração de sistemas energéticos interligados, descentralizados e digitalmente controlados. Soluções como os sistemas de baterias, as comunidades energéticas, a automação da rede elétrica (smart grid) e a inteligência artificial (IA) aplicada à previsão de produção e consumo são desenvolvimentos que só se tornaram possíveis graças à integração crescente de fontes limpas.

Por fim, é impossível ignorar a dimensão geopolítica – a aposta em energias renováveis reduz a dependência de importações de energia provenientes de zonas instáveis, tornando os países menos vulneráveis a crises de abastecimento e a flutuações abruptas dos preços do petróleo e do gás.

Esta autonomia energética tem sido reconhecida como uma questão de segurança nacional em muitos Estados-membros da União Europeia, particularmente após os episódios recentes de perturbação no mercado global de energia.

Em resumo, as vantagens das energias renováveis não se limitam à sustentabilidade ambiental, mas traduzem-se numa oportunidade concreta para fomentar o crescimento económico, gerar inovação, criar emprego qualificado, aumentar a competitividade das economias e garantir maior resiliência energética.

Esta realidade torna cada vez mais necessária a existência de profissionais que saibam interpretar estas dinâmicas e aplicá-las de forma estratégica nos sectores público e privado.

Situação em Portugal: dados recentes

Portugal tem sido reconhecido como um dos países europeus mais avançados na adoção de fontes de energia renovável, tanto em termos de capacidade instalada, como de percentagem de eletricidade produzida a partir dessas fontes.

Esta evolução não é casual: resulta de políticas públicas consistentes, investimento estratégico, compromissos internacionais e um ecossistema cada vez mais preparado para a transição energética.

De acordo com a APREN, em meados de 2025, a capacidade instalada de energia solar fotovoltaica em Portugal ultrapassou os 6 GW, com projetos em expansão tanto no sector doméstico, como no industrial.

A energia hídrica também representou uma fatia significativa da produção de energias renováveis durante a época estival, beneficiando-se de um ano hidrológico particularmente favorável. Também as energias eólica e solar mantiveram desempenhos consistentes, contribuindo de forma decisiva para o abastecimento da rede nacional.

Segundo o Eurostat, em 2024, cerca de 46,9% da eletricidade líquida gerada na UE provinham de fontes renováveis, um valor que evidencia a hegemonia nacional face à média dos restantes Estados-membros da UE.

Estes resultados colocam Portugal entre os países da União Europeia com maior quota de produção elétrica de origem renovável, consolidando a sua liderança no contexto europeu.

Este desempenho é ainda mais notável ao considerar a ausência de energia nuclear no panorama energético nacional, uma realidade que torna o papel das renováveis ainda mais determinante.

Além dos objetivos ambientais, o investimento em energias limpas tem sido utilizado como instrumento de desenvolvimento regional. Em diversas zonas do interior, projetos de grande escala em energia solar fotovoltaica ou biomassa têm contribuído para revitalizar economias locais, atrair investimento privado e criar emprego qualificado.

Estas dinâmicas estão alinhadas com as prioridades do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC 2030), que estabelece metas ambiciosas para a descarbonização, o autoconsumo e a eficiência energética.

Importa ainda referir o papel cada vez mais relevante das chamadas comunidades de energia renovável, impulsionadas pela transposição da Diretiva Europeia sobre Energia Limpa.

Estas comunidades permitem que cidadãos, empresas e entidades públicas se organizem coletivamente para produzirem, consumirem, armazenarem e partilharem energia renovável. Este novo modelo reforça a ideia de um sistema energético mais descentralizado, participativo e sustentável.

A par destes avanços, subsistem desafios significativos, como a modernização da rede elétrica para acomodar uma maior variabilidade da produção, a redução da dependência de gás natural em sectores não eletrificados e a necessidade de atrair e qualificar profissionais capazes de liderar esta transição de forma eficaz.

Neste contexto, torna-se evidente que o sector das renováveis em Portugal não é somente uma área técnica ou ambiental, mas também um campo estratégico com impacto transversal, que exige competências sólidas em planeamento, análise, regulação e gestão operacional.

Impacto no mercado de trabalho

O crescimento sustentado das energias renováveis está a transformar significativamente o panorama do emprego em Portugal e no mundo. O sector deixou de ser uma promessa de futuro para se tornar uma realidade presente, com necessidades de recrutamento cada vez mais diversificadas e urgentes.

Para profissionais em fase de especialização ou transição de carreira, esta evolução representa uma oportunidade concreta de inserção num mercado dinâmico, em expansão e com forte impacto social e ambiental.

Consoante a IRENA, o número de postos de trabalho no sector atingiu 13,7 milhões em 2022, o que reflete um aumento de mais de 700 mil face ao ano anterior. Este crescimento acompanha a aceleração global da transição energética e demonstra o potencial de geração de emprego associado às tecnologias limpas.

Ainda segundo projeções daquela agência, se os compromissos de descarbonização definidos no Acordo de Paris forem mantidos, o total de empregos no sector poderá ultrapassar os 38 milhões até 2030, num cenário de contenção do aquecimento global abaixo de 1,5 °C.

Este crescimento inclui áreas como a produção, instalação e manutenção de sistemas, mas também abrange funções de gestão, regulação, análise de impacto, modelação económica e planeamento estratégico.

A crescente complexidade dos projetos (quer nas suas dimensões técnicas, legais ou económicas) aumenta a procura por perfis qualificados em gestão de energia, conformidade ambiental, financiamento sustentável, análise de risco e coordenação de equipas multidisciplinares.

Outro fator relevante é o surgimento de novos modelos de negócio, que exigem competências híbridas. A massificação do autoconsumo, o desenvolvimento de comunidades energéticas e a introdução de tecnologias de armazenamento e monitorização (como baterias inteligentes ou plataformas de gestão energética baseadas em IA) exigem uma visão integrada do sector que combine conhecimento técnico com capacidade de análise estratégica e de adaptação a contextos regulatórios em constante mutação.

Além disso, a transição energética tem sido cada vez mais vista como uma alavanca para a coesão territorial e a reconversão industrial. Projetos localizados em zonas do interior têm revitalizado áreas tradicionalmente afastadas dos grandes centros urbanos, criando emprego local e atraindo investimento.

Este cenário exige profissionais com capacidade de articulação entre o terreno e a visão estratégica que consigam operar entre a gestão de projeto, a sustentabilidade e o impacto social.

Para quem procura reposicionar a sua carreira ou especializar-se num sector de elevado crescimento, as energias renováveis representam atualmente uma das áreas mais promissoras do mercado.

No entanto, essa oportunidade vem acompanhada de uma exigência: as empresas do sector valorizam profissionais com visão crítica, competências analíticas, capacidade de adaptação a ambientes regulados e, sobretudo, formação atualizada e orientada para os desafios reais da transição energética.

A formação como fator diferenciador

A complexidade crescente do sector energético, a pressão regulatória associada às metas de descarbonização e a diversidade de soluções tecnológicas em evolução constante exigem, atualmente, mais do que conhecimento técnico; requerem capacidade de decisão, pensamento sistémico, visão a longo prazo e domínio das ferramentas que permitem gerir a transição energética com eficácia e responsabilidade.

Neste contexto, a formação especializada deixa de ser um complemento, tornando-se um diferencial competitivo.

A procura por profissionais com competências em gestão de energias renováveis aumenta em várias frentes, de empresas de engenharia e consultoria ambiental a organismos públicos, autarquias, start-ups tecnológicas, fundos de investimento ou operadores de redes elétricas.

A transversalidade deste sector exige perfis capazes de atuar com fluência em várias linguagens, nomeadamente, técnica, económica, ambiental e legal.

Não basta conhecer o funcionamento de uma turbina ou de um painel fotovoltaico; é necessário saber interpretar políticas energéticas, elaborar planos de viabilidade, gerir equipas multidisciplinares, negociar com os interlocutores e avaliar o impacto social e ambiental de cada decisão.

A Pós-Graduação 100% Online em Gestão de Energias Renováveis da Universidade Europeia foi concebida precisamente para responder a estas exigências. Com um plano curricular que alia conhecimento técnico a competências de gestão estratégica, este programa permite desenvolver uma visão integrada do sector, orientada para resultados e fortemente ancorada na realidade do mercado.

Entre os temas abordados, incluem-se as análises de cenários energéticos, o planeamento de projetos sustentáveis, a regulação e os incentivos, a economia da energia, as tecnologias emergentes e os modelos de financiamento verde. O curso é ministrado por docentes com experiência empresarial e académica, o que garante uma abordagem aplicada e atualizada.

Mais do que uma certificação, esta pós-graduação representa uma ferramenta de transformação de carreira, particularmente relevante num momento em que o sector das renováveis assume um papel central nas estratégias nacionais e europeias de recuperação económica, inovação e sustentabilidade.

Para terminar

A transição energética deixou de ser um exercício conceptual para se afirmar como um dos eixos estruturantes da economia global. Compreender o que são as fontes de energia renovável, conhecer os seus diversos tipos e aplicações, perceber a diferença entre fontes renováveis e tradicionais e avaliar os impactos sociais, económicos e ambientais desta transformação tornou-se essencial para quem ambiciona contribuir para soluções sustentáveis, seja no sector privado ou público, ou em organizações da sociedade civil.

Portugal tem assumido uma posição de vanguarda neste processo, com metas ambiciosas, resultados expressivos e uma clara aposta na qualificação de profissionais capazes de liderar e operacionalizar esta mudança.

Concomitantemente, o mercado de trabalho reflete essa evolução, buscando cada vez mais profissionais com competências híbridas (técnicas, estratégicas e de gestão) para planear, executar e monitorizar projetos energéticos complexos, alinhados às exigências ambientais do presente.

Neste contexto, investir em formação especializada permite não só acompanhar o ritmo de inovação do sector, mas também atuar com maior segurança, eficácia e visão crítica em cenários de elevada complexidade.

Para quem pretende aprofundar conhecimentos e adquirir ferramentas de atuação prática neste domínio, a Pós-Graduação 100% Online em Gestão de Energias Renováveis da Universidade Europeia representa uma oportunidade concreta para desenvolver competências estratégicas e alinhar o percurso profissional aos desafios energéticos e ambientais do século XXI.