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Sistemas de Gestão de Bases de Dados: O que são, para que servem e porque importam

Tecnologias e Engenharia

28 de Agosto de 2025
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Os dados são um ativo estratégico. Permitem conhecer os consumidores e utilizadores, detetar necessidades e tendências, fundamentar decisões e medir resultados. Para transformar dados dispersos em informação útil — com qualidade, segurança e eficiência — é indispensável perceber o que é e como funciona um Sistema de Gestão de Bases de Dados (SGBD).

Com estes sistemas, os utilizadores podem gerir uma base de dados, incluindo criar, proteger, atualizar e eliminar informação.

Para aprofundar os seus conhecimentos na área, apresenta-se o Bachelor's Degree em Data Science and Management (disponível também em português). O curso combina análise de dados e gestão e prepara os estudantes para decisões estratégicas no contexto digital. Desenvolve competências de raciocínio matemático, estatística e computação, bem como gestão organizacional e conceção/implementação de soluções baseadas em dados.

Por sua vez, o Mestrado Online em Ciência de Dados e Análise de Negócios capacita-o para transformar grandes volumes de dados em decisões com impacto e vantagem competitiva. Combina teoria e prática avançadas, domínio de ferramentas de analytics e aplicação real em vários sectores.

O que é um Sistema de Gestão de Bases de Dados

Um SGBD é um conjunto de programas que cria, gere e administra a informação guardada numa base de dados. Desempenha funções como interface entre aplicações e utilizadores, assegurando organização, acessibilidade, qualidade e integridade dos dados.

Componentes típicos:

  • Linguagem de Definição de Dados (DDL): criar e alterar estruturas (tabelas, índices, vistas).
  • Linguagem de Manipulação de Dados (DML): inserir, atualizar, eliminar e consultar.
  • Linguagem de consulta (como SQL): permite obter informação de forma eficiente.

Funções principais de um SGBD

  • Definição e modelação de dados: conceber esquemas lógicos e físicos, com tipificação e restrições.
  • Manipulação e consulta: responder a operações de leitura/escrita e mantêm o desempenho e a consistência.
  • Segurança e integridade: permitir autenticar e autorizar por perfis, bem como encriptar, limitar e validar.
  • Controlo de concorrência: assegura que múltiplos acessos simultâneos não corrompem dados (transações ACID).
  • Cópias de segurança e recuperação: backups, logs e restauro após falhas ou atualizações inconsistentes.
  • Independência de dados: permitir mudanças no esquema físico ou lógico sem alterar aplicações que o usam.

Tipos de modelos de bases de dados (com exemplos)

  • Relacional (RDBMS) — estrutura em tabelas e relações: MySQL, Oracle Database, MariaDB, PostgreSQL.
  • Hierárquico — relações pai-filho em “árvore”: IBM IMS.
  • Em rede (CODASYL) — grafos com múltiplos percursos entre registos.
  • Objeto-relacional (ORDBMS) — relacional com tipos/extensões orientadas a objetos: PostgreSQL é oficialmente descrito como object-relational.
  • Orientado a documentos — registos em documentos (JSON, etc.): MongoDB, CouchDB.
  • Chave-valor — pares simples de alto desempenho: Redis, Amazon DynamoDB.
  • Grafos — nós e arestas para relações complexas: Neo4j, Azure Cosmos DB (API de grafos).

Porque é que isto interessa a estudantes, investigadores e profissionais

Em 2023, 45,2% das empresas da UE compraram serviços de cloud e 43% das que utilizaram cloud alojaram a base de dados nesse ambiente. Entre as grandes empresas, cerca de 78% adotaram cloud. Estes números mostram a procura de competências em modelação de dados, SQL, gestão e segurança.

A IDC projetou que o Global Datasphere passaria de 45 ZB (2019) para 175 ZB em 2025, o que demonstra a necessidade de SGBD escaláveis e arquiteturas modernas.

Estas informações reforçam a importância de profissionais qualificados que saibam gerir dados e utilizar o SGBD. O Mestrado em Ciências de Dados e Gestão, por exemplo, prepara-o para extrair, integrar e analisar grandes volumes de dados complexos, o que melhora a visibilidade da informação, e auxilia o profissional a identificar oportunidades e reforçar a vantagem competitiva e estratégica das organizações.

Vantagens e desvantagens de usar um SGBD

Vantagens:

Desvantagens e cuidados:

  • Gestão contínua (otimização, patching, hardening).
  • Custo inicial (licenças, hardware/serviços, formação especializada).
  • Risco de concentração: centralizar dados aumenta o impacto de falhas/ciberataques. Mitiga-se com backups off-site, replicação, least privilege e testes de restauro.

Como escolher (ou começar) a utilizar um SGBD — passos práticos

  1. Definir objetivos e requisitos (transacionais vs. analíticos, latência e conformidade).
  2. Modelar os dados (normalização, chaves, restrições; ou esquema flexível em NoSQL, quando fizer sentido).
  3. Selecionar tecnologia
    1. Relacional para transações, integridade forte, SQL padrão.
    2. Documento/grafo para flexibilidade de esquema ou relações complexas.
    3. Objeto-relacional (PostgreSQL) quando forem necessários tipos avançados, extensões geográficas, full-text, etc.
  4. Planeamento de segurança (controlo de acessos, encriptação em repouso/em trânsito, auditoria, secrets).
  5. Operação e SRE (monitorização, índices, tuning, backups testados, disaster recovery).
  6. Competências nucleares a desenvolver: SQL, desenho de esquemas, transações, índices, explain/plan, backups e restauro, noções de cloud (IaaS/PaaS), e segurança.

Compreender os fundamentos dos Sistemas de Gestão de Bases de Dados e adotar boas práticas de modelação, SQL, transações, índices e segurança permite transformar dados dispersos em conhecimento aplicável, reforçando a qualidade da decisão e a resiliência tecnológica. Consulta os programas de tecnologia da Universidade Europeia e consulte mais informações.