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O mercado de trabalho contemporâneo está de tal forma exigente que o domínio de ferramentas e técnicas específicas já não é suficiente. A verdade é que o mundo empresarial valoriza cada vez mais competências comportamentais humanas e transversais, também conhecidas como “soft skills”, que permitem uma adaptação a contextos desafiantes, trabalhar em equipa e comunicar eficazmente.
Estas competências são determinantes para o sucesso académico e profissional em diversos contextos.
Na Universidade Europeia, o Modelo Académico assenta na aprendizagem experiencial e inclui cenários como challenge-based, problem-based e simulação, aproximando os estudantes de contextos profissionais.
As soft skills são competências de natureza comportamental, emocional e relacional que influenciam o modo como uma pessoa interage com os outros, gere o seu tempo, toma decisões e enfrenta desafios. São transversais a qualquer área profissional e cada vez mais valorizadas nos processos de recrutamento.
Ao contrário das hard skills (ou competências técnicas), que podem ser quantificadas e ensinadas de forma direta (por exemplo, saber como utilizar o Microsoft Excel ou aprender a falar Francês), as soft skills são desenvolvidas ao longo da vida, através da vivência de experiências e em contacto com diversos contextos sociais e académicos.
Por outro lado, as hard skills são competências técnicas de caráter empírico adquiridas através de cursos, formações ou de interações diretas com ferramentas e metodologias específicas.
Este género de competência é geralmente mais fácil de mensurar, sobretudo num contexto académico ou laboral, consistindo, tal como previamente mencionado, na avaliação do domínio de uma determinada linguagem de programação ou no nível de fluência de uma língua estrangeira.
Elaborando a explicação suprarreferida, as soft skills dizem respeito a comportamentos, atitudes e formas de interagir com os outros. São competências mais subjetivas e difíceis de quantificar, como a empatia, a liderança, a comunicação ou a capacidade de trabalhar em equipa.
As soft skills revelam de que forma é que um conhecimento técnico poderá ser aplicado no quotidiano de alguém, sobretudo em ambientes colaborativos e de pressão ou mudança.
Ambos os tipos de competências são fundamentais, mas são as soft skills que têm obtido cada vez mais destaque pela sua transversalidade a qualquer setor.
Segundo o relatório “Future of Jobs”, do World Economic Forum, as soft skills encontram-se entre as competências mais procuradas para o futuro próximo. Destacam-se infra algumas das mais relevantes para estudantes e jovens profissionais:
Saber comunicar consiste na capacidade de expressar ideias com clareza, adaptar a linguagem ao contexto e ouvir de forma ativa. É fundamental conseguir estabelecer laços de comunicação para fomentar o trabalho em equipa e interagir com clientes ou parceiros.
Para além de promover o respeito, o alinhamento de objetivos e a partilha de responsabilidades, adotar uma atitude colaboracionista permite que um projeto se torne mais enriquecido devido ao fator multicultural, que compreende a participação de pessoas de diferentes perfis e áreas.
A análise de dados, a identificação de problemas e a oferta de soluções sustentadas são qualidades valorizadas em todas as áreas profissionais. As organizações tendem a valorizar pensamento crítico e autonomia na resolução de problemas.
Ter uma capacidade de liderança permite motivar equipas, tomar decisões sob pressão e assumir responsabilidades, algo de essencial para quem ambiciona desempenhar cargos de gestão.
No mundo do trabalho, o mais habitual é ter de lidar com vários problemas em simultâneo, motivo pelo qual saber organizar tarefas, definir prioridades e cumprir prazos são aspetos cada vez mais procurados.
Os desenvolvimentos tecnológicos, sociais e económicos vão-se a suceder a um ritmo substancialmente acelerado, e é por isso que a capacidade de adaptação é extraordinariamente valorizada pelas organizações, uma vez que permite lidar com a incerteza, abraçar novas formas de trabalho e ajustar comportamentos ou estratégias em função de novas exigências.
A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, compreender e gerir as próprias emoções, bem como interpretar e reagir adequadamente às emoções dos outros, constituindo-se como uma competência essencial para a construção de relações profissionais saudáveis, para a gestão de conflitos e para um trabalho em equipa eficaz.
A academia é o ambiente ideal para o desenvolvimento de soft skills, especialmente quando o ensino vai além da teoria e promove o contacto com o mundo real. Na Universidade Europeia, esse desenvolvimento acontece de forma transversal através de:
Os cursos da Universidade Europeia contribuem ativamente para o reforço de competências como a empatia, a negociação e a liderança, pilares fundamentais para uma carreira sustentável e alinhada com as atuais exigências das organizações.
Ao longo das formações, os estudantes são desafiados a compreenderem o comportamento humano em contexto organizacional, a gerirem equipas diversas e a tomarem decisões com base em dados e indicadores, sem perderem de vista a componente humana da gestão.
Além disso, o contacto com casos reais, a simulação de processos de recrutamento e a análise de dinâmicas de grupo permitem desenvolver uma visão estratégica e relacional – duas dimensões cruciais para quem pretende assumir funções de liderança com impacto positivo nas pessoas e nos resultados de uma empresa.
Saber como colocar soft skills no currículo é crucial para captar a atenção de recrutadores. Em vez de listar competências genéricas, é aconselhado dar exemplos concretos, relacionando cada soft skill com uma experiência específica.
Sugestões para incluir soft skills no curriculum vitae (CV):
Exemplo:
“Liderança: coordenação de uma equipa multidisciplinar durante o desenvolvimento de um projeto académico, com apresentação final a uma empresa parceira”.
As soft skills são hoje competências incontornáveis no desenvolvimento académico e profissional. A capacidade de comunicar, colaborar, resolver problemas ou adaptar-se a contextos complexos pode fazer a diferença entre um candidato comum e um profissional preparado para liderar.
Na Universidade Europeia, estas competências não só são valorizadas, como são também parte integrante da formação. Para quem procura um percurso académico orientado para o futuro, os cursos de licenciatura e mestrado (quer em formato presencial, quer online) são o ponto de partida ideal para desenvolver o que realmente importa.